Como era o Club dos 50
Uma breve introdução
Algumas pessoas têm me cobrado pela falta de imagens antigas no site. De fato sua presença dão bastante significado à causa do passado de Pesqueira, principalmente se forem acompanhadas dos comentários pertinentes.
Por essas razões dou início a essa série de matérias com foco em antigas fotografias. A intenção é mostrar como a cidade era e como está agora. Não quero de forma nenhuma condenar os agentes da desfiguração por qual Pesqueira tem passado, mas alertar a sociedade (aqui incluo todos: cidadãos comuns e autoridades) para o fato tão lamentável.
Para uma cidade que se diz histórica, o que se espera é que ela apresente a seus visitantes um mínimo de relíquias de seu passado. Sinceramente acho que um turista pode se sentir desapontado ao encontrar a cidade histórica repleta de construções modernas e sem sentido.
É bom lembrar que turista ou visitante que sai com boa impressão faz boa divulgação (com rima e tudo). E quem ganha com isso: todos que vivem aqui e daqui.
Mas também, graças a Deus, nem tudo é mau, pois temos bons exemplos de preservação, como veremos posteriormente.
Assim, depois dessa pequena apresentação, vamos à primeira matéria da série.
Como era o Club dos 50
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A história não escolhe partido, religião, meio social ou etnia. O Club dos 50 (sem “e” mesmo) foi fundado nos anos 30 por Francisco Roberto Matos1e funcionou até sua desativação numa casa na rua Duque de Caxias que pertenceu a José Pita. Sua fachada era ainda do século XIX, mas foi reformada ao receber o clube. No topo foi feito o marcante letreiro, que, sem dúvida nenhuma, chamava bastante a atenção. Nos anos 80 o prédio foi remodelado para ser usado como comércio, o letreiro desapareceu, restou na calçada o ladrilho que formava o nome. Hoje, nem isso resta. A fachada do clube não era a original da construção, mas já fazia parte do cenário de Pesqueira há 60 anos.
Amados por uns, odiado por outros, o fato é que o Club dos 50 perdeu infelizmente o último vestígio de sua existência material, ficou agora apenas na memória de alguns e nas velhas fotografias.
Fontes:
1MACIEL, Gilvan de Almeida. Club dos 50, in Crônicas da Pátria Pesqueirense. EDUFERPE. Recife: 2008, p.63.
Este artigo pertence ao Pesqueira Histórica.
Eu ainda brinquei um carnaval no clube dos 50 numa matinê que tinha como intenção fazer "Baile Municipal Infantil" fui vestido de pirata, creio que eu tinha em torno de 9 anos de idade
Que pena deixaram meu avô materno fora da história de cimbres senhor Balbino Bezerra dos Regos Barros achei que iria encontrar pelo menos o nome dele mas fazer o que né o historiador e dono da história
Como assim dono da história?
Que pena deixaram meu avô materno fora da história de cimbres senhor Balbino Bezerra dos Regos Barros achei que iria encontrar pelo menos o nome dele mas fazer o que né o historiador e dono da história este casarão mais alto ao lado direito de quem chega em cimbres era do meu avô a minha mãe se chamava Alice e tinha uma irmã por nome de Antônia
O historiador é dono da história? Como assim? A história não tem dono.
Eu ainda fui contemporâneo do club dos 50, ele representava a nata da sociedade Pesqueirense,como você diz, era amado por uns e odiado por outros, pois corporificava o "aprtheid" que sempre existiu na sociedade Pesqueirense,"apartheid" que começou a fazer água, com mais veemência nos anos 80;mas a despeito dese aspecto,vinham, desde os anos 50, grandes artistas para o "50", me lembro bem que, sendo menino, via muitos comentários benfazejos sobre a vinda da orquestra " Barbeiros de Sevilla" . Uma pena que "arquitetos"Mequetrefes,formados ou não,tenham solapado a memória não somente dos "50"mas de outras refências históricas de nossa cidade ao sabor dos carinhos das picaretas!
Caro Marcilio. A orquestra era CASINO DE SERVILHA. Tocou em Pesqueira e em Belo Jardim, no Inhumas Tênis Clube que também foi EXTINTO e derrubado.
Obrigado Paulinho pela correção. Uma pena que se faz com as construções históricas de nossa Pesqueira,como vc lembra, Belo Jardim também teve algumas construções derrubadas ao sabor da ignorância das picaretas.
Me lembro quando, ainda menino, ia às tardes de matinê na época de carnaval, as moças se aprontando para os bailes, como se fossem verdadeiras vedetes, tudo isso a moenda do tempo tem se encarregado de destruir , com o beneplácito, é claro, de empreendedores ignorantes e desclassificados culturallmente!
Fiz minha primeira comunhão nele gostaria de recuperar as fotos do ano de 1983 foi muito lindo mas não tenho registros.