Pesqueira de 1800 – A fazenda, o fundador e sua gente.
Marcelo O. do Nascimento
Depois de cinco anos organizando fontes e fazendo anotações, chega ao fim o trabalho que resultou no livro Pesqueira de 1800 – A fazenda, o fundador e sua gente. Essa é uma obra diferente das anteriores, é a primeira na qual falo da história de Pesqueira de uma forma linear, começando com a povoação de parte do sertão, incluindo a área da fazenda Jeritacó, de Pantaleão de Siqueira Barbosa, passando pelo surgimento da fazenda Pesqueira, de Manuel José de Siqueira (filho de Pantaleão), até chegar a sua elevação a vila e sede do município de Cimbres.
Até agora foi o trabalho mais difícil de ser feito, devido principalmente à falta de fontes primárias. No entanto, bons ventos vindos dos Estados Unidos salvaram a pesquisa, impressionantemente. Os ventos vindos daquele país chegaram na forma do acervo digital da Universidade da Flórida, de onde consegui extrair muitas informações até agora desconhecidas sobre Pesqueira e sua rival, a fazenda Poço dos Patos. São capítulos que renderiam facilmente uma novela, nos quais se vê guerras políticas, tragédias familiares, torturas e assassinatos. Aqui se revela um passado pesqueirense violento e sem esperança, mas que, como de praxe, nos dá grandes lições.
Na verdade, o livro é fruto de um trabalho de leitura e pesquisa iniciados muitos anos atrás, mas que só há pouco tempo foi ganhando corpo até chegar ao que agora se apresenta. Sabemos que é apenas uma pequena parte da grande história de Pesqueira, mas ficamos com a expectativa de que seja um passo para uma caminhada muito maior.
O livro contem 308 páginas, conta com fotografias e está a venda pelo site do Clube de Autores, no link abaixo.
Para comprar o livro, acesse o Clube de Autores pelo link: http://www.clubedeautores.com.br/book/220041–Pesqueira_de_18?topic=geografiaehistoria#.WBS-h9zXLIU
Este artigo pertence ao Pesqueira Histórica.
Sugere ser uma importante obra. Parabéns ao autor!
Só tenho a agradecer!
Adorei ler , me fez retornar aos melhores anos da minha infância, quando estudei nessa escola, lembrei de queridos professores como a dona Têtê professora da Lucilda, Eliane de português e tantos outros amados. Essa escola era maravilhosa na minha época, tinha um picolé feito por senhor que morava nos fundos da escola e vendia na cantina, lembro até hoje do gostinho de morango. Obrigada ao autor.
Muito bom receber seu comentário aqui! O senhor que morava nos fundos da escola era seu José! O CERU marcou a vida de muitos pesqueirenses, é uma escola que não sai da nossa memória. Muito obrigado pela visita ao site.
Abraços!
Marcelo, boa noite. Gostaria de saber se nos acervos que você conseguiu da Universidade da Florida consta algo sobre a Igreja por volta de 1889.
Grata desde já.
Gabriela, eu é que agradeço pelo interesse!
Por favor, diga qual o tipo de informação que você procura sobre a Igreja. Trata-se da matriz de Santa Águeda ou outro assunto?
Fico no aguardo.
Desculpa a demora, Marcelo. Faço mestrado em história e trabalho com a Igreja de Pesqueira entre 1888 e 1930. Dentro dessa temporalidade abordo a construção da diocese, a construção dos colégios Santa Dorotéia e Cristo Rei. Gostaria muito de comprar seu livro também. Obrigada
Prezado Marcelo. Admiro bastante o seu trabalho. Sou descendente de Jose Cavalcanti de Carvalho e Vitoria de Moura Cavalcanti de Albuquerque – meus trisavós paternos. Em minhas pesquisas não encontro nada sobre a ascendência deste meu trisavô e ficaria muitissimo grato em receber qualquer informação sobre ele, principalmente sua paternidade.
Há indicativos de que ele poderia ser irmão de Serafim Jose Cavalcanti, o qual era casado com Lúcia Bezerra Cavalcanti, e portanto, filhos de Manoel Leite (da Silva) Cavalcanti e Maria Felipa Cavalcanti. Consta que um filho de Serafim, Joaquim de Carvalho Cavalcanti casou com sua prima Maria Thereza de Jesus, filha dos meus trisavós José Cavalcanti de Carvalho e Vitória de Moura. Um dos filhos de Joaquim e Maria Theresa foi o Capitão José Cavalcanti de
Carvalho (homonimo de seu avô materno), o qual foi sub-prefeito de Cimbres. O sobrenome Carvalho, acredito que foi herdado do pai de Maria Felipa Cavalcanti, Antônio de Carvalho Cavalcanti de Andrade – casado com Jerônima Luíza Barreto de Albuquerque. Este Antonio de Carvalho tem ascendencia portuguesa em João Alves de Carvalho e Maria de Andrade através de sua mãe, Maria Magdalena de Carvalho, filha de Bernardino de Carvalho (de Andrade) – neta de Grácia de Carvalho (de Andrade) e bisneta dos citados João Alves de Carvalho e Maria de Andrade. Tenho documentada e validada a descendencia dos meus trisavos, faltando apenas validar a ascendência do meu trisavô. Antecipo minha gratidão por qualquer informação que possa enviar ao meu email.
Boa noite
Gostaria de obter informações da família chalegre
Olá Marcelo, tudo bem? Minha mãe morou em Pesqueira no ano de 1971, e nesta ocasião ela deixou um filho ai e nunca mais teve noticias dele gostaria muito de contar a história dela pra vc… Quem sabe pode nus ajudar a encontrar o meu irmão.